sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

' De menina a mulher.

Assim como eu,sei que existem várias jovens já passaram por isso.Chega aquele momento da vida,que você não é mais a princesa do papai e sim uma mulher,com algumas experiências e decisões a tomar.Porém bate aquela chatiação,afinal,que princesa quer perder seu posto rs ' nenhuma :)
O importânte é tentar se compreender,e ver que não está perdendo o amor,carinho e mimos dos pais,e sim confiança,para decidir sua vida.Eles sempre vão estar do seu lado,mais daqui pra frente é você quem decide quem quer ser.
Vários psicólogos,pais e etc.. tentam compreender o que se passa nesta fase e então ai vai algumas palavras :

A adolescência é uma fase da vida do ser humano de profundas transformações bio-psico-sociais. É o começo de um despertar para um mundo novo e por conseqüência adquirir a capacidade de poder mudar um país...


Adolescência sim, “aborrecência” não!

Márcia H. de Mello

Muito se ouve, no dia-a-dia em relação aos adolescentes e a fase da adolescência. É um período de muitos conflitos, de dúvidas e questionamentos.
Acabam por rotular esta fase de “aborrecência”, como se os adultos nunca tivessem passado por esse período. Ou será que é porque passaram que conhecem tão bem, e perceberam-se como “aborrecentes” neste período de conflitos?

Estar por dentro da atualidade dos adolescentes, dos conflitos, do social, da cultura do momento, vai com certeza ajudar a manter contato com essa moçada. Adultos devem procurar ter o mesmo nível de linguagem, sem se colocar em um patamar mais elevado por ser adulto.
Os jovens não são crianças, mas também não são adultos. É normal oscilar entre uma fase e outra do desenvolvimento. Assim os pais cobram atitudes de responsabilidade, de adultos, mas também os acham crianças para outros padrões de comportamento. É uma etapa de buscar informações, e podem sofrer por não terem as informações. Cabe aos pais, professores ou psicoterapeutas exercer o papel de provedor da informação.

Muitas vezes os adolescentes não se sentem à vontade com os pais, têm vergonha de comentar alguns assuntos, ou os pais também não se sentem em condições de passarem as informações, responderem questionamentos. Nesse momento o papel pode ser delegado para outra pessoa, solicitar apoio de um familiar, de um professor, um médico ou psicoterapeuta.
Os assuntos são diversos, desde social, relacional, sexual, dependência, até fantasias, mitos e desinformação. E todos eles têm a importância que o jovem está dando. O que pode parecer um conflito pequeno, uma problemática pequena, para quem ouve, não é a mesma coisa para quem está vivenciando a situação. É ouvir como está sendo dito sem minimizar ou exagerar.

Quem ouve, deve ser paciente, participativo sem ser invasor. Informar sem decidir ou dirigir. Içame Tiba descreve brilhantemente no livro “Puberdade e Adolescência” que “Fazer terapia pode significar, para quem não o faz, ser o terapeutizando um fraco, um problemático, ou seja, conotações que o diminuem. Penso exatamente pela inversa: os adolescentes terapeutizandos têm abertura (saúde) suficiente para perceber e resolver o que não está bem, para continuar seu crescimento. Ninguém se envergonha de ir a um gastroenterologista, cuidar de sua úlcera, mas existem ainda, felizmente em pequeno número, pessoas que se envergonham de pedir auxilio psicoterápico especializado devido ao preconceito: “Quem faz psicoterapia é louco”. A onipotência neurótica geralmente envolve problemas psicológicos, que revela uma insegurança interna, mas pode trazer a negação da existência de tais problemas, portanto pode ser também gratificante. Reconhecer a existência de problemas e a necessidade de ajuda externa pode representar uma falência da onipotência e trazer alguns sofrimentos impostos pela realidade. Abdicar desta onipotência já é uma condição de saúde psíquica”.

Perfeita colocação que deveria conscientizar a população. Como nessa etapa inicia-se também uma fase de maior cobrança com o meio social, primeiramente com os amigos, com grupos com a “galera”, acompanhada da cobrança de um relacionamento, um namoro, é importante inserir o jovem nesse contexto de socialização de uma maneira tranqüila. Essa socialização quando não ocorre de forma natural, vai mostrar os conflitos do próprio adolescente com ele mesmo, suas dificuldades, medos, fantasias, inseguranças,... É o período no qual começa uma série de questionamentos afetivo-sexual também. São mais dúvidas do que respostas.

É um namoro que acabou, é não conseguir namorar, é a dúvida para escolher uma profissão, é não conseguir fazer amizades, é a comparação física, transformação do corpo, é querer testar limites, é a competição por espaço, inicio da relação sexual, comportamento sexual, conflitos familiares, querer/dever ou não trabalhar, aprendizado dos recursos tecnológicos,...
Época de aprender irresponsavelmente a ser responsável.

Diante de tudo isso nos dias de hoje, a depressão o estresse, a fobia, a gastrite, etc, se percebe cada vez mais nos adolescentes. Assim como a gravidez, gerando conseqüentemente, pais cada vez mais jovens.
Como chamar então essa moçada de aborrecente?
Uma fase importante da vida, pela qual com certeza, todo adulto passou, muitos permanecem eternos adolescentes. Aos que conseguem sair dela, vão levar lembranças para a vida toda.


Ta aê a dica galeriinha ! Espero que aproveiitem e vejam que essa fase é uma das melhores de sua vida.Aproveitem :)



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